Como organizar um evento para mercado Imobiliário

Como organizar

um evento para mercado Imobiliário

No mercado imobiliário aguerrido e cada vez mais competitivo, a utilização de ferramentas de marketing diferenciadoras e que procurem a criação de relação entre agentes e potenciais compradores torna-se essencial, como é o caso dos eventos.

 

Por detrás de um evento existe sempre uma história

O evento como ferramenta de relações públicas tem a capacidade de contar histórias, criar relações e captar atenção de clientes e investidores, conseguindo atingir num curto espaço de tempo o target de forma direta e eficaz, aumentando credibilidade, notoriedade e proximidade.

Os eventos têm como papel conectar os agentes responsáveis pela movimentação mercado imobiliário. São vários os momentos em que os especialistas do mercado imobiliário se reunem para se atualizarem sobre tendências do mercado imobiliário, discutir o cenário económico do país, conhecer estratégias de negócio e ampliar a sua rede de parcerias.

Outra vantagem é um evento imobiliário ser o ambiente propício para juntar um grande número de pessoas no mesmo lugar para ouvir/conhecer a mensagem que queremos transmitir.

 

Da ideia ao evento

O primeiro passo é idealizar e definir qual o formato do evento e levantamento das necessidades do mesmo. Para este passo é obrigatório não esquecer qual o objetivo de negócio que se pretende atingir, a apresentação de um investimento imobiliário, um open-day, criação de base de dados com potenciais novos clientes que andam à procura de casa no momento, seja qual for o objetivo, este será sempre o ponto de partida para o conceito, formato e levantamento de necessidades do evento.

 

Quem vem?

Ao focar o evento na troca de experiências (sejam elas na visita de um espaço, ou na oportunidade de partilha e networking entre profissionais do ramo) leva-nos a produzir não só um conceito temático para o evento, como apoia na seleção e segmentação dos públicos a endereçar o convite para assistir.

 

Criativo e relevante

Com o conceito e com a definição dos públicos a convidar torna-se obrigatório pensar no que se vai trazer e falar, bem como o que é que servirá de suporte para a mensagem. Falamos de quem vai falar, que meios técnicos poderemos ter ao nosso dispor para experienciar o espaço ou tema (seja com utilização de 3D, Realidade Virtual Aumentada, exposição de Plantas, alçadas e perfis, maquetes), e os materiais de comunicação e marketing que farão com que este evento possa perdurar para além do momento da sua realização (falamos claro de prospetos e brochuras sobre os imóveis).

 

O Dia D

No dia do evento há que ter um acompanhamento logístico constante e equipas profissionais que suportem todas as áreas em tempo útil, onde tudo está preparado e testado muito antes de se abrir portas. Depois é dar espaço a quem tem de brilhar, intervenientes comerciais, clientes e parceiros!

 

Colher os frutos

Depois do evento há que fazer uma avaliação e análise do evento. Quer seja através de inquéritos diretos aos participantes no final do evento, quer através de um follow up próximo e cuidado onde se demonstra que cada participante é valioso e tem importância para a marca.

Na avaliação do evento é importante também conectar com as vendas, pois é de extrema relevância perceber quantas leads foram obtidas através deste tipo de ação, e quantas se converteram em vendas reais.


Hands: criar uma marca do zero

Hands:

Criar uma Marca do Zero

Um dos serviços corporativos mais importantes para as empresas, mas muitas vezes desconsiderado, é o serviço de mensageiros. Este tipo de serviço é quase dado como garantido e as empresas procuram os preços mais baixos e a maior fiabilidade de entrega.

O Briefing

A Tábua Digital recebeu uma mensagem de dois irmãos empreendedores a pedir para nos reunirmos e apresentarem o seu projeto. Lá nos encontramos num café no bairro de Benfica onde pudemos calmamente falar e receber o briefing.

Para quem está habituado a receber briefings, sabe que normalmente é um documento explicativo da empresa, seu posicionamento, concorrência, problema e desafio. Ora este briefing era um guardanapo em branco onde se começou por se desenhar uma scooter! Foi assim que nos apresentaram a empresa.

Esta forma diferente e divertida de apresentar o problema e desafio ao mesmo tempo, levou-nos a uma conversa longa sobre o mercado que estes irmãos estão a investir.

O Desafio

Quando se poderia pensar que o desafio era somente criar um logotipo (como isto seja algo que se deva fazer de ânimo leve), deparamo-nos com um desafio muito mais interessante: Ajudem-nos a criar o conceito para a empresa!

Bem isto é mais do que criar um conceito de marca, é um conceito de negócio que também precisa de ser trabalhado.

A nossa resposta foi imediata com exploração de ideias e um brainstorming para validação de visões e aclarar toda a ideia de projeto.

Temos de começar por algum lado

Por onde é que começamos? Pela criação de “personnas” alvo para esta empresa. É a partir daí que iríamos desenvolver todo o processo criativo. Depois de bem definidos os públicos-alvo e sua caracterização e necessidades, percebemos logo que este não é um projeto B2B, mas também tem uma vertente B2C, de serviços de apoio ao consumidor final.

Esta descoberta, levou-nos logo a catalogar o tipo de materiais de marketing e comunicação que necessitam de ser criados e adotados pela empresa.

O Nome

Se o briefing foi desenhar uma motoreta num guardanapo, quando se perguntou se já tinham um nome escolhido ou se tinham alguma ideia, vemos os empreendedores a levantar as mãos em nossa direção. Mas o que é que isto quer dizer? Resposta pronta: Hands! Nós conduzimos mota, então precisamos das mãos para acelerar, travar, virar; nós vamos entregar mensagens e pacotes que têm de ser cuidadosamente cuidados e entregues em mãos, daí Hands!

Ok, temos nome. Mas e agora como ligar o nome a uma imagem forte para uma marca?

A Marca

A marca teve desde logo algumas restrições que teriam de ser cumpridas, como as cores a adotar: azul e amarelo.

Nada que não se faça. Depois de algumas tentativas e de desenho de algumas maquetes de imagem, chegou-se a um conceito corporativo focado nas mãos e no movimento, tendo usado o nome como ponto forte para a marca.

Desta forma conseguiu-se fugir do pré-conceito de empresa de mensageiros de mota, dando espaço para a evolução da empresa e podendo usar outros veículos de transporte, bem como posicionando-a como uma empresa de logística personalizada, através da adoção de uma assinatura: A sua encomenda nas mãos de quem sabe!

Logotipo Hands

Passos para a construção da marca

Após a criação da marca, automaticamente se começou a desenvolver os materiais de comunicação digitais, como a página de Facebook personalizada para apresentar os serviços, a página Google My Business; ao mesmo tempo que se criam os materiais em papel para apoio de comunicação, como preçário de serviços.

Com a conclusão destes primeiros passos, vem a criação de um website dinâmico, que permita ter uma montra real do trabalho e contacto privilegiado com clientes e potenciais clientes, bem como campanhas online de promoção dos serviços da empresa de modo segmentado geograficamente, por tipo de “personna” e serviço.