A felicidade não é onírica ou um sentimento literário apaixonado que devemos procurar ler, suspirar e sonhar. A felicidade é um estado de espírito e um objetivo que nas organizações deve ser procurado por todos.
Isto poderia ser um statement na entrada de uma qualquer empresa mais afoita, ou de uma start-up, porém é uma filosofia de vida que deveria ser adotada para solucionar muitas das idiossincrasias existentes nas nossas organizações, como sejam as eternas disputas de quem é que faz a venda. Esclarecendo já esta idiossincrasia de forma simples e clara, tal como vem em todos os manuais de gestão: A venda é feita pela equipa comercial, o Marketing suporta o processo de venda.
A luta do Processo
No que se refere ao tema das vendas, o grande problema nas empresas prende-se com a correta definição do próprio processo de venda e quem é o responsável por cada um dos momentos. Existem empresas em que tudo é muito ligeiro e a responsabilidade de venda e marketing está debaixo da alçada do mesmo responsável, e existem outras, que devido à sua estrutura, subdividem estas competências entre gestão de produto, equipa de pré-venda, equipa de marketing, equipa comercial e equipa de pós-venda. Será que algum destes modelos, entre outros, está incorreto? Não, nada disso. Cada modelo serve e responde a um conjunto determinado de necessidades específicas de cada organização.
O importante prende-se com a forma como cada uma desta áreas e seus intervenientes trabalham e conjugam os seus esforços para alcançar os objetivos de negócio. Por sermos todos humanos, e por não ser assim tão fácil a gestão de pessoas, é crítico que se consiga estabelecer condutas e métodos de trabalho integrados, onde todos possam sentir-se relevantes para o alcançar do objetivo comum de negócio.
Um modelo que pode ajudar
A necessidade de poder estabelecer uma metodologia integrada entre o marketing e as vendas para a promoção dos produtos ou serviços da marca, leva a que as equipas tenham de trabalhar em conjunto e definir em conjunto objetivos, planos de ação e medidas a tomar de forma simbiótica e que promova mais valia não só na ação isolada, como no esto do plano a médio e longo prazos. O modelo PESO (Paid media, Earned media, Shared media, Owned media) é um modelo proveniente das Relações Públicas e que começa a ser adotado pelas equipas de marketing (com variantes como o modelo POEM) e que permite trazer uma visão integrada do trabalho a desenvolver e impacto que trará para outras áreas e ações planeadas. Este modelo ao ser partilhado entre as equipas de marketing e comercial fará com que todos os seus elementos tenham uma postura mais proactiva junto do mercado e muito mais alinhada com os valores das marcas.
Afinal a felicidade é possível ser atingida, só é necessário percorrer um caminho estruturado de busca, teste e avaliação de qual o melhor método segundo as necessidades de cada organização e equipas, focando-se num trabalho comum e integrado pra uma maior fluidez de informação, comunicação interna e externa.
Este artigo foi primeiramente publicado na revista Do It! de Dezembro de 2017.
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